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Adoramos imagens?

  • Foto do escritor: Vendéia
    Vendéia
  • 11 de fev. de 2022
  • 11 min de leitura

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Em primeiro lugar é preciso entender que Deus não proíbe fazer imagens, mas sim de fazer imagens “de ídolos”; isto é, de deuses falsos; mas isso a Igreja Católica nunca fez e nem autorizou fazer. Já no Antigo Testamento o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como querubins, serpente de bronze, leões do palácio de Salomão, etc.


A Bíblia defende o uso de imagens como você pode verificar em muitas

Imagem: Protestantes adorando a arca


passagens: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5… e mais.


Os Profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: “Os que modelam ídolos nada são, as suas obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito… Quem fabrica um deus e funde um ídolo que de nada lhe pode valer?… ” (Isaias 44,9-17)


O que é um ídolo? É aquilo que:

1 – substitui o único e verdadeiro Deus;

2 – são-lhe atribuídos poderes exclusivamente divinos; e,

3 – são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus.


É o que os judeus antigos no deserto fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32). Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas, venerá-las, o que é muito diferente.


A imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”. A quebra de uma imagem não destrói o ser que representa; já a destruição de um ídolo implica da destruição da falsa divindade. Para Deus, e somente Deus, a Igreja presta um culto de adoração (“latria”); nele reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo. Aos santos e anjos, a Igreja presta um culto de veneração (“dulia”); homenagem. A Nossa Senhora, por ser a Mãe de Deus, a Igreja presta um culto de “hiper-dulia”, que não é adoração, mas hiper-veneração. A São José “proto-dulia”, primeira veneração.


Rogando aos Santos não os olhamos nem consideramos senão como nossos intercessores para com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro (cf. 1Tm 2,4) que nos remiu com seu sangue, e por quem podemos alcançar a salvação. A mediação e intercessão dos santos não substituem a única e essencial mediação de Cristo, o único Sacerdote, mas, é uma mediação “através” de Cristo, e não paralela e nem substitutiva. Sem a mediação única de Cristo nenhuma outra tem poder.


A imagem de um santo tem um significado profundo. Quando se olha para uma imagem ela nos lembra de que a pessoa ali representada é santa, viveu conforme a vontade de Deus, então, é um “modelo de vida” para todos. A imagem lembra também que aquela pessoa ali representada está no céu; isto é, na comunhão plena com Deus, goza da chamada “visão beatífica de Deus”; e intercede por nós sem cessar, como reza uma das orações eucarísticas da Missa. São Jerônimo dizia: se aqui na terra os santos em vida rezavam e trabalhavam tanto por nós, quanto mais não o farão no céu, diante de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia que “ia passar o céu na terra”, isto é, intercedendo pelas pessoas.


O Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte no §956: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (LG 49).


A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória a Deus, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “salve Maria!”. Um dia, depois de dizer essas palavras, Nossa Senhora lhe disse: “Salve Bernardo!”.

Podemos tocar e beijar as imagens como um gesto de amor, reverência e veneração, não de adoração. Não fazemos isso com a imagem de um ente querido falecido? Podemos admirar as imagens – por isso elas devem ser bem feitas, em clima de oração – e rezar diante delas, pedindo ao santo ali representado que interceda diante de Deus. É Deus quem faz o milagre, mas o pedido vem dos santos, como nas Bodas de Caná, onde Jesus fez a transformação de 600 litros de água em vinho “porque sua Mãe intercedeu”. Ainda não era a hora dos seus milagres!


A intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com nosso intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Deus como os santos que já estão na sua glória; nossos pecados limitam nossa intimidade com Deus; então, os santos nos ajudam.


Mas, como os santos podem ouvir todos os pedidos ao mesmo tempo sem que eles tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É simples; na vida eterna já não existem mais as realidades terrenas do tempo e espaço; a comunhão perfeita com Deus dá aos santos o conhecimento de nossas orações e pedidos e, na plenitude de Deus, e através Dele, não há a dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse fator limitador.


No céu a realidade é outra.


Alguns perguntam: mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição dos mortos? Não. Jesus contou o caso do pobre Lázaro que já estava no seio de Abraão, vivo e salvo, e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme. No livro de Macabeus (2Mac 15, 11-15) temos a narrativa de Judas Macabeus que teve a visão do sacerdote Onias, já falecido, orando pelo povo judeu.


Por tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, o mais parecidas possível com o santo. Não devemos fazer imagens mal feitas e mal pintadas. Quando não há uma foto ou uma pintura de santos antigos, então é licito que artistas sugiram uma imagem que a Igreja abençoa. Quando uma imagem que foi benzida se quebra, e não é possível restaurá-la, então, deve ser enterrada, ou destruída, ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela. Se for de material combustível pode ser queimada.


O Concílio ecumênico de Nicéia, no ano 789, aprovou o uso de imagens, disse:


“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”


São João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: “A beleza e a cor das imagens estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus.”


Reposta do Professor Orlando Fedeli ao Saul, carta histórica. Ao final deixarei os links do podcast e da carta original. Boa leitura!



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Estudem este texto, nossa Igreja é sábia, esteja preparado para responder qualquer tipo de heresia, quando um protestante vim repetir a única passagem de cor para nós católicos: Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra,


nem nas águas debaixo da terra; Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus

zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. Deuteronômio 5:8,9​.

Protestante Saul, primeiramente, dizendo (ou sugerindo) que os ídolos que Deus proibiria seria a queles que têm pés e mãos; depois, no entanto, contradizendo esse parecer - ele mesmo demonstrou o contrário. Haja vista ter citado a passagem do Deuteronômio que deixa claro que o Altíssimo não proíbe imagens com pés e mãos, mas todo tipo de imagem idolátrica: de animais, aves... até de astros siderais (seres que, com certeza, não possuem pés ou mãos)... [Não é contraditório esse Saul?] As representações simbólicas dos querubins - muito provavelmente - possuíam pés e mãos, não é mesmo? ou será que os "suals" (é assim que que se escreve o plural de "Saul"?) da vida acreditam que os "querubins da glória" (Hb 9,5) eram cotos ou aleijados? [Eu já vi ilustrações ou figuras protestantes em que, didaticamente, as estátuas querubínicas da Arca da Aliança são representadas possuindo pés e mãos.] OBS.: Na Vulgata, inclusive, é citada que, no Templo de Jerusalém, a presença de uma imagem de homem: <<"Apresentando como que a figura de um homem de pé" (III Reis 7,36)>> [BÍBLIA SAGRADA (Traduzida da Vulgata), 15a. edição, Edições Paulinas, SP, 1998, p. 378].-- [III Reis 7,36 equivale, nas demais traduções da Bíblia, a 1 Reis 7,36] Ao citar o texto do Deuteronômio, o Saul frisou: imagem de "homem e mulher ". Por que ele não frisou também a parte antecedente que diz: "Imagem esculpida em forma de ídolo" (Dt 4,16). Assim, Deus haveria especificado a proibição da Lei como sendo só sobre as estátuas (isto é, "imagem esculpida") e não com referência a qualquer tipo de imagem. Se pudesse eu perguntaria ao sr. Saul: E aí, Saul, a proibição do Deuteronômio inclui: a pintura, o desenho, o mosaico, o vitral, os bordados, as tapeçaria, posters, etc? Se dizes que sim; então, prove! Pois, pelo texto bíblico é dito especificadamente: "imagem esculpida em forma de ídolo"(cf. Dt 4). Repito, pelo texto do deuteronômio citado, NÃO é qualquer tipo de imagem; mas "ESTÁTUA" e ainda, esta estátua, tem que ser "em forma de ídolo". (Sugerindo, assim, que existem estátuas que não possuem a forma idolátrica e estas, por conseguinte, também não seriam proibidas). Em suma, por tal inferência,então, poder-se-ia afirmar que: "Todo ídolo - obrigatoriamente - teria que ser uma estátua; mas nem toda estátua seria um ídolo" (assim como todo dólar é dinheiro; mas nem todo dinheiro é dólar); haja vista exitirem estátuas aceitas no templo (querubins, leões, touros: 1Rs 7,29; além de escultura de guirlandas e palmas: 2 Cron 3,5),afora a estátua da serpente de bronze (cf. Nm 21,8-9) ou dos ratos e tumores (cf. 1Sm 6,11). Há ainda a estátua que ficou - por um bom período de tempo - na Casa de Deus em Silo: "Eles instalaram para seu uso a imagem que Micas havia esculpido, e ela permaneceu lá todo o tempo em que subsistira a casa de Deus em Silo" (Jz 18,31). Saul e o Dicionário "No Dicionário Aurélio 3.0 - Século XXI" também é dito que honrar é venerar. E agora Saul? Tu não honrarás mais teus pais porquanto - no Aurélio - venerar significar honrar? E como fica o santo mandamento que diz: "Honra teu pai e tua mãe" (Lc 18,20); bem como a seguinte sentença bíblica que diz: "Se alguém me serve, meu Pai o honrará" (Jo 12,26); ou ainda: "Honrai a todos" (1 Ped 2,17). Aliás, no mesmo dicionário, "venerar" significa respeitar. Será que Saul não mais respeitará nada e ninguém, exceto Deus?... Eu creio que não! Pois, certamente, Saul continuará respeitando muitas coisas; bem como dando a honra a quem é devida a honra, não é mesmo?... Diga-me Saul: você honra os santos de Deus? Você os respeita? Sim ou não?... Você respeitaria as imagens do Templo de Jerusalém? {Lembre-se - ó incauto Saul - segundo o Aurélio respeitar é venerar (e que, presumidamente, seria o mesmo que adorar).] Você as respeitaria ou não?... E como Adorar, segundo o citado dicionári o, é igual a idolatrar; então, não te incomodarias de ser chamado de "idolatrador" de Deus? [Eu porém não idolatro Deus, eu o adoro!] Ah, Saul! Você, citou ainda, que, segundo o mesmo dicionário, adorar é amar extremamente. E me responda, então: "Deus amou o mundo: pouco, medianamente, ou em extremo?" Não foi em extremo, Saul? A ponto de - conforme está escrito - entregar oo seu Filho amado para salvação do mesmo: "Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único" (Jo 3,16). por conseguinte, segundo aquele que vulgarmente é denominado de "Pai dos Burros", Deus teria cometido o pecado da idolatria; é assim Saul? Em que cipoal tu te meteste, em Saul? (E com dicionário embaixo do braço!... Melhor seria fechá-lo, e rapidamente! Antes que, "com pés e mãos" sejas, tu, laçado nos fogo do inferno - conforme asseverou Nosso Senhor Jesus Cristo.) Saul no Zoológico?! Meio confuso, ele disse que se quisesse ver animais iria ao Zoológico; dando a entender que não precisaria contemplar por meio de representações artísticas. Eu, porém, digo: têm certos lugares ("as sinagogas de Satanás") que peço a Deus não precisar nunca ir para não ter, quiçá, que me depara com os "cães" (Mt 7,6), "víboras" (Mt 23,33) e todo tipo de "bestas" - que por lá possa haver? Por outro lado, eu teria - se possível fosse - um enorme prazer em visitar o Templo de Deus, que Salomão mandou edificar; e no qual a glória de Deus pousou. Lugar Sacro em que abundavam inúmeras imagens de animais (touros e leões) - imagens que participavam do Verdadeiro Culto a Deus. Aliás, imagens sagradas e abençoadas e que, portanto, conjuntamente com todo o Templo do Altíssimo, eram reverenciadas. Está escrito: "Reverenciareis meu santuário" (Lv 19,30). E ainda:"Me prostro voltado para o teu sagrado templo" (Sl 138(137),2). [O Santuário, como é bem sabido, estava cheio de imagens. ]...E lá (no teu santuário), ó Senhor, possamos cantar com o Salmista: "Nós nos saciamos com os bens da tua casa, com as coisas sagradas do teu templo" (Sl 65(64),5). [OBS.: O Templo e tudo que havia nele eram sagrados! Portanto, cada objeto de lá, inclusive, as imagens, não podiam ser tidos com simples enfeites - eram ornamentos sacros com significados simbólicos-religiosos preciosos.] Para os que ignoram a Escritura é preciso deixar claro: o que é proibido é a prostração "adorativa" perante criaturas (sejam imagens ou não); e não a prostração SEM adoração. Vejamos, alugns exemplos, lícitos, de prostrações sem a adoração: - "Betsabéia se ajoelhou e se prostrou diante do rei" (1 Rs 1,16). - "Quando chegou o profeta Natã... Ele veio perante o rei e se prostrou diante dele" (1 Rs 1,22s.) - "Esse terceiro chefe subiu, dobrou os joelhoes diante de Eliseu e suplicou-lhe assim: "Ó homem de Deus..." " (2 Rs 1,13). - "Prostrai-vos perante o seu monte sagrado" (Sl 99(98),9). - "Josué então rasgou suas vestes, prostrou-se com a face em terra diante da Arca de Iahweh até à tarde, tanto ele como os anciãos de Israel" (Jos 7,6). Mais uma acusação infundade do Saul E, dentre a infundadas acusações, ele diz que Deus não dependeria de Madre Tereza de Calcutá ou dum Santo Apóstolo; portanto, estaria errado qualquer pedido de intercessão. Não tem nada haver tal assertiva feita pelo tal Saul. Ademais, pedir a intercessão de alguém - seja do céu ou da terra - é algo que pode ser dispensado; porquanto, poder-se-ia pedir diretamente ao Senhor. Pedir o auxílio das orações dos santos é, apenas, reconhecer que Deus Altíssimo - autor e sustentador da Comunhão dos Santos - alegra-se com a solidariedade que pode haver entre os seus filhos. De fato, a acusação de que é com se Deus estivesse dependendo da intercessão do santo não cabe. Essa acusação do Saul é muito furada! Ora, e quando um herege (como são os protestantes) pede ao pastor de sua comunidade para rogar por ele: isto significa que Deus estaria dependendo da intercessão do pastor? Claro que não! Tão-somente, ele está pedindo a um irmão (em Cristo)que ore por si; e, isso, de modo algum, significa que Deus dependeria do pastor. Aliás, a regra é a mesma: se a pessoa quisesse podir diretamente a Deus, sem precisar dos rogos do pastor, poderia fazê-lo [como acontece com relação as santos de Deus]. Portanto, é mais do que claro que meus pedidos podem chegar a Deus por meio de intermediários (estejam estes na terra ou não); muito embora, possam chegar até Deus, sem precisar de intermediários. [O pedido de intercessão - seja a um santo do céu, ou a um irmão da terra - apenas é o reconhecimento que Deus também pode ser compelido a agir de forma indireta; além, da forma direta - que sempre subsiste e que dispensa qualquer intermediário.] Bibliografia


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Podcast

- BIBLIA SAGRADA, 15a. edição, Edições Paulinas, SP, 1988. - BÍBLIA DE JERUSALÉM, Editora Paulus, SP, 1996. É sempre bom refutar essas heresias "sem pé e sem cabeça"!



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