Católicos podem ser Maçons?

Devo lembrar que a Igreja já condenou a maçonaria diversas vezes, e continua a ensinar que fazer parte de uma loja maçônica é pecado grave. Ainda assim, muitos católicos desobedecem a igreja e tentam conciliar a fé católica com a maçonaria.

Todo maçom se encontra em estado de pecado grave, e, portanto, não pode comungar, estando, portanto, excomungado enquanto pertencer à esta sociedade secreta.

Grande parte dos maçons serve ao demônio sem saber, pelo desconhecimento do sentido oculto nas palavras sagradas e secretas dos mestres maçons. Essa grande parte que digo, são os de graus mais baixos, os novatos que não tem acesso a tudo que constitui a maçonaria. Esses são os garotos marketing da maçonaria, que acham que tudo é belo e certo lá dentro, por isso vestem a camisa na hora de divulgar para os futuros membros. Passam mais credibilidade, pois falam do que não conhece.

Em uma entrevista, um ex-maçon chamado Serge, revela que muitas palavras não compreendidas pelos os maçons novatos são palavras sagradas e secretas como, por exemplo, “Tubalcaïn”, traduzida como “descendente direto de Caim”. Na Bíblia vemos que Caim foi inspirado pelo demônio a matar o seu irmão e é, justamente ele, o modelo para os mestres maçons.

A Igreja condena a maçonaria porque essa, desde seu nascimento, conspira contra a Igreja:

"Na nossa época, os autores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos maçons. Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que pretendem arruinar a Santa Igreja, a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo." (Papa Leão XIII, A sociedade dos mações, Carta Encíclica Humanum Genus, 2, o negrito é meu.)

Esta encíclica de Leão XIII é o ponto culminante de uma série de encíclicas de vários papas que, desde o início da maçonaria, condenam esta seita: Papas Clemente XII, Bento XIV, Pio, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX.

O “Jesus” que é apresentado na maçonaria não é o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, mas é só mais um guru entre tantos que já existiram. Somente isso já é uma gravíssima heresia, que nenhum católico verdadeiro poderia tolerar.

Existem maçons que vão ainda mais longe nesta blasfêmia, pois excluem a divindade a Cristo e dizem que ele foi o primeiro maçom, um homem iniciado. Explicam que José e Jesus foram carpinteiros. E que a palavra “carpinteiro” é a etimologia da palavra ‘arquiteto’ e todos os maçons, especialmente nos Altos Graus, são Grandes Arquitetos.

A maçonaria é uma sociedade secreta que, desde a sua origem, ambiciona o poder político, cultural e econômico. Muito mais do que um clube esotérico masculino, é um movimento filosófico que trabalha para que a visão de mundo iluminista se imponha na sociedade, e isso necessariamente requer a destruição dos valores cristãos.

Para entender melhor como funciona a maçonaria recomendo assistir ao filme: A Irmandade do Sino – 1970

https://youtu.be/YAvXMSNYlJM

Link para assistir ao filme

Há maçons, inclusive, infiltrados em altos cargos na Igreja. Em 2013, durante o voo de regresso Rio-Roma, o Papa Francisco falou do problema de vários tipos de lobby que eram feitos na cúria, entre eles citou "o lobby dos maçons".

Os maçons fazem parte da elite oculta que está por trás do avanço de leis que descriminalizam o aborto, a eutanásia e promovem a ideologia de gênero.

É possível que, em algumas lojas maçônicas o espírito anticatólico não seja tão explícito, e assim não promovem nenhuma conspiração contra o cristianismo. Entretanto, em todas as lojas maçônicas se pregam ideais iluministas, que são frontalmente anticristãos. Além disso, por mais que os maçons digam que a maçonaria não é uma religião, seus rituais são efetivamente rituais esotéricos, cheios de referências ocultistas – e isso é pecado de idolatria.