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Sempre caio no mesmo pecado!


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“Se alguém pecou, temos junto do Pai um Advogado, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos pecados do mundo inteiro” (I Jo II, 1ss).

(fontes: Catecismo de São Pio X e Catecismo Romano)


O Sacramento da Penitência é também chamado de Confissão e foi instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. Foi instituído por Cristo no dia da sua Ressurreição quando, depois de entrar no cenáculo, deu solenemente aos seus Apóstolos o poder de perdoar os pecados:

“Soprou sobre eles dizendo: ‘Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos’” (Jo XX, 22-23).

A este sacramento dá-se o nome de Penitência porque para obter o perdão dos pecados é necessário detestá-los com arrependimento e porque quem cometeu uma falta deve sujeitar-se à pena imposta pelo sacerdote. Chama-se também Confissão porque além de detestar os pecados é necessário confessá-los, isto é, acusar-se deles ao sacerdote.


Quando confessamos sempre o mesmo pecado, isso significa que deixamos nossa alma se escravizar por um vício espiritual. Temos a culpa de não ter cortado decididamente aquele mal de nossa vida logo no princípio. Em vez disso, acariciamos alimentamos o nosso "demônio" de estimação tempo demais. E agora ele está com presas e garras enormes, e mais forte do que nunca!


É como andar em círculos, sempre voltando ao mesmo ponto. Assim, não podemos confiar somente em nossos próprios esforços: precisamos da GRAÇA de Deus para nos tornar pessoas novas.



O que Bento XVI tem a nos dizer sobre isso? Em um encontro com crianças no Vaticano em 2005, uma menina chamada Lívia lhe perguntou se deveria se confessar mesmo quando cometesse os mesmos pecados, "Porque eu sei que são sempre os mesmos". Ele respondeu:


É verdade, geralmente, os nossos pecados são sempre os mesmos, mas fazemos limpeza das nossas habitações, dos nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, embora a sujidade é sempre a mesma. Para viver na limpeza, para recomeçar; se não, talvez a sujeira não possa ser vista, mas se acumula. O mesmo vale para a alma, por mim mesmo, se não me confesso a alma permanece descuidada e, no fim, fico satisfeito comigo mesmo e não compreendo que me devo esforçar para ser melhor, que devo ir em frente. E esta limpeza da alma, que Jesus nos dá no Sacramento da Confissão, ajuda-nos a ter uma consciência mais ágil, mais aberta e também de amadurecer espiritualmente e como pessoa humana.


- Bento XVI. Discurso em 15 de outubro de 2005


Então, PONTO 1: não devemos desanimar, ainda que voltemos a cair no mesmo pecado grave muitas vezes. "Mas o que o padre vai pensar de mim? Falo sempre as mesmas coisas...". Talvez ele esteja mesmo te achando uma criatura péssima, mas convenhamos, isso é o que menos importa agora. Esqueça isso (pois a imagem que o padre faz de você não afeta sua vida em nada) e concentre sua mente e seu coração em tirar os pés do caminho do Inferno.


E agora, o que tenho que fazer? Me sinto impotente! O Papa Francisco dá a chave para solucionar a questão: conhecer a si mesmo, descobrir a RAIZ do mal:


Falando de pecados, de defeitos, de doenças, sempre há uma necessidade de chegar à raiz. Porque senão as doenças permanecem e retornam. É experiência cotidiana essa atitude de frustração, de amargura quando me confesso e sempre digo as mesmas coisas. Se você, quando vai à confissão, percebe que há sempre o refrão, pare e pergunte o que acontece. Porque senão há aquela amargura: isso não muda... Não. Você precisa de ajuda. Amargura, frustração vem quando você sente que não pode mudar, você não pode curar. Pare e pense.


Há uma sensação de impotência, mas o Senhor quer que cresçamos com a experiência da cura. (...) É um sinal de redenção, um sinal de que ele veio fazer: curar nossas raízes. Ele nos curou completamente: a graça cura em profundidade. Não anestesia, cura. (...)


Mas como fazer isso? (...) Sozinho, você não pode: sozinho ninguém pode se curar. Ninguém. Preciso encontrar alguém para me ajudar. O primeiro é o Senhor. Tendo identificado a doença, identificou o pecado, encontrou a falha, identificou a raiz - a raiz amarga dos quais falam os hebreus - descobriu que raiz de amargura, a primeira coisa é falar com o Senhor, "Veja isso que estou passando, eu não posso me deter, eu sempre caio na mesma coisa... ". E então, procure alguém para te ajudar, vá para "cirurgia", isto é, vá para alguma boa alma que tenha esse apostolado de ajuda. E não necessariamente tem que ser um padre: o carisma do acompanhamento espiritual é um carisma leigo que nos é dado pelo batismo - até os padres o têm, porque são batizados, graças a Deus! -; pode ser a comunidade, pode ser uma pessoa idosa, um jovem, o cônjuge ... Em suma, ser ajudado por outra pessoa e dizer: "Veja esta realidade ...".


Converse com Jesus, converse com outro, converse com a Igreja. Eu acredito que este é o primeiro passo. Então, será útil ler algo sobre esse tópico. Há coisas bonitas, também existem métodos para resolver algumas dessas doenças. Há dois anos dei aos Cardeais, para saudações de Natal, uma coisa muito bonita que foi escrita pelo padre Acquaviva: “Accorgimenti per curare le malattie dell'anima”. (...) Isso também ajuda, para identificar as doenças: "Ah, eu tenho isso!", E como curá-las. Leia algo que é recomendado para você. Mas sempre olhe para frente. Eu posso fazer tudo isso: orar, conversar com outro, ler ... Mas o único que pode curar é o Senhor. O único!


- Papa Francisco. Discurso em 14 de maio de 2018


Em resumo, esse é o caminho apontado pelos papas:


1 - Não desistir jamais de confessar, ainda que sejam sempre os mesmos pecados;

2 - Orar; falar com Jesus sobre o seu problema, o seu vício espiritual, e implorar o Seu socorro;

3 - Procurar acompanhamento espiritual (também chamada de "direção espiritual) com alguém maduro na fé, que lhe ajude a identificar a raiz do seu pecado;

4 - Ler sobre o tema das doenças espirituais.


5 - buscar ter VERDADEIRO ARREPENDIMENTO e RENUNCIAR ao pecado, invocando o nome de Jesus.


Sim, pois muitas vezes, quando nos confessamos, temos apenas um arrependimento imperfeito. Não estamos realmente convictos do mal que o pecado nos traz (ainda nesta vida), e ainda nos agarramos à satisfação que o pecado nos traz. E assim deixamos um fio solto, que o capeta volta a puxar logo que saímos do confessionário.


A confissão com arrependimento imperfeito (atrição) é válida: Deus é tão bom que nos perdoa mesmo assim. Porém, sem contrição (arrependimento por amor a Deus), recebemos menos graças.


EXAME DE CONSCIÊNCIA

1) Contra os Mandamentos de Deus

1º Mandamento - Amar a Deus sobre todas as coisas

- Creio firmemente tudo o que Deus revelou ou duvidei voluntariamente de algum doutrina da Igreja Católica?

- Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?

- Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anticatólica?

- Assinei, publiquei, propaguei, emprestei livros, folhetos, revistas ou jornais hostis á Deus e à santa religião?

- Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anticatólico?

- Dei ouvido a conversas ou discursos ímpios ou heréticos?

- Tomei parte num ato de culto não católico (sessão espírita, ao culto protestante, ao candomblé, etc.)?

- Abandonei a única Igreja verdadeira que é a Católica para abraçar uma seita falsa?

- Tenho confiança em Deus, na Divina Providência e na divina graça?

- Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, espiritismo, etc.)?

- Desesperei ou fui presunçoso esperando a salvação sem deixar o pecado?

- Cometi pecados com o intuito de confessá-los mais tarde?

- Amei a Deus e cumpri bem a sua santa vontade?

- Não tenho posto Deus sempre em primeiro lugar na minha vida e procurado amá-l’O sobre todas as coisas?

- Falei mal contra Deus, contra sua Mãe, Maria Santíssima, contra os Santos, contra a Igreja e seus ministros?

- Abusei os Sacramentos de alguma maneira?

- Recebi indignamente algum sacramento?

- Deixei de rezar por muito tempo?

- Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?

- Rezei sem devoção, com distrações voluntárias?

- Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos? Recomendo-me a Deus diariamente?

- Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?

- Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?

- Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, objeto ou opinião?

2º Mandamento - Não tomar seu santo nome em vão

- Profanei o SS. Sacramento, pessoas, lugares, coisas consagrados a Deus?

- Blasfemei ou disse palavras injuriosas contra Deus, contra os Santos ou contra as coisas santas?

- Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?

- Jurei o seu santo nome sem necessidade?

- Jurei voto e não o cumpri?

- Pronunciei levianamente o nome de Deus ou falsamente?

- Deixei de cumprir uma promessa feita a Deus?

- Tenho o hábito de dizer palavrões?

- Jurei, sabendo que era falso o que afirmava?

- Jurei fazer algo injusto ou ilícito? Não reparei os prejuízos que daí advieram?

- Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?

- Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?

3º Mandamento - Guardar domingos e festas

- Faltei voluntariamente à Missa num Domingo ou festa de guarda?

- Perdi uma parte principal (ofertório, elevação, comunhão)?

- Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?

- Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?

- Estive distraído propositadamente durante a Missa?

- Profanei a igreja por conversas, olhares indiscretos, namoros, por traje indecente?

- Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?

- Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?

4º Mandamento - Honrar pai e mãe

- Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades?

- Desrespeitei os pais ou superiores falando-lhes asperamente ou respondendo-lhes mal?

- Murmurei contra eles?

- Recusei-lhes a obediência?

- Obedeci de má vontade?

- Descuidei-me dos pais na velhice, na pobreza ou na doença (sustento, últimos sacramentos, remédios)?

- Desejei-lhes mal?

- Deixei de rezar por eles?

- Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?

- Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?

- Não me preocupei com aqueles que vivem e trabalham comigo?

- Dei mau exemplo a meus filhos ou subordinados, não cumprindo os meus deveres religiosos e civis?

- Tive menos reverência para com pessoas de idade?

- Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?

- Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?

- Sobre os filhos:

- Descuidei as suas necessidades materiais?

-Protelei por meses ou até anos o Batismo de meus filhos, a primeira comunhão?

- Descuidei-me da educação física, intelectual e principalmente da educação religiosa dos meus filhos?

- Não os mandei à Missa nos domingos, ao catecismo?

- Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos?

- Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimônio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).

- Controlei suas leituras, seus divertimentos?

- Deixei de vigiar as companhias com quem andam?

- Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?

- Castiguei-os com ira?

- Dei-lhes mau exemplo?

- Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?

- Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?

- Guardei modéstia na minha casa?

- Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (minissaias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)?

- Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

5º Mandamento - Não matar

- Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?

- Tive ódio ao próximo? Desejei-lhe mal?

- Procurei vingar-me?

- Discuti ou lutei com alguém sem justiça?

- Desejei mal a alguém?

- Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?

- Recuso-me a falar com alguém, ou guardo ressentimento de alguém?

- Regozijei-me com a desgraça alheia?

- Tive ciúmes ou inveja de alguém?

- Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?

- Mutilei o meu corpo desnecessariamente de alguma maneira (tatuagens, piercings, etc) ?

- Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?

- Prejudiquei minha saúde por excesso em comida e bebida?

- Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?

- Comi demais, ou não como o suficiente por motivo fútil?

- Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?

- Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?

- Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?

- Não tive caridade para com os pobres, doentes e necessitados?

- Seduzi outra pessoa ao pecado ou dei escândalo?

- Não avisei o meu próximo sobre certos perigos materiais e espirituais em que incorria?

- Roguei pragas?

- Provoquei a inimizade entre outras pessoas?

- Maltratei os animais sem necessidade?

6º e 9º Mandamentos - Não pecar contra a castidade / Não desejar a mulher do próximo

- Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?

- Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)? Aconselhei meios para este fim?

- Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?

- Faltei à fidelidade conjugal por pensamentos ou ações?

- Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?

- Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homossexualidade ou lesbianismo, etc.)?

- Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?

- Troquei beijos prolongados ou apaixonados?

- Pratiquei a troca prolongada de carícias?

- Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?

- Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?

- Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?

- Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos? Havia alguma circunstância de parentesco, de menoridade ou de relação educativa que tornassem mais grave esta desordem?

- Faltei com o pudor ou com a modéstia em meus trajes?

- Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?

- Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?

- Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?

- Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?

- Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?

- Ouvi tais histórias de boa vontade?

- Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?

- Estive com companhias indecentes?

- Consenti em olhares impuros?

- Deixei de controlar a minha imaginação?

- Deixei de rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?

- Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?

- Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?

- Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?

- Mantenho amizades particulares que facilmente me levam à infidelidade e estou disposto a abandoná-las?

7º e 10º Mandamentos - Não furtar / Não cobiçar as coisas alheias

- Tive vontade de roubar alguma coisa?

- Furtei ou roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?

- Reparei esses prejuízos causados e restituí o que não me pertence?

- Defraudei a minha família no uso dos bens?

- Gastei de mais para além do que permitem as minhas possibilidades e o orçamento familiar?

- Danifiquei a propriedade de outrem?

- Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?

- Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?

- Enganei o meu próximo cobrando mais que o justo combinado ou favoreço a exploração comercial?

- Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?

- Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?

- Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim, com honradez e responsabilidade?

- Deixei que se produzissem graves prejuízos através do meu trabalho?

- Fui desonesto com o salário dos meus empregados?

- Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?

- Dei prejuízo ao próximo, usando de peso ou medida falsos, enganando nas mercadorias ou encomendas?

- Desperdicei o dinheiro em jogo?

- Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?

- Invejei os bens de alguém?

- Tenho sido avarento?

- Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?

- Cumpri rigorosamente os meus deveres sociais, tais como os seguros, os impostos justos e os compromissos assumidos?

- Não ajudo a Igreja com os auxílios necessários e até tirando do meu supérfluo ou dos meus maus gastos?

- Não dou esmolas de acordo com a minha condição econômica?

8º Mandamento - Não levantar falso testemunho

- Disse mentiras?

- Minto habitualmente com a desculpa de serem coisas de pouca importância?

- As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?

- Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?

- Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?

- Não disse bem dos outros reparando deste modo alguma injustiça realizada ou consentida?

- Caluniei?

- Colaborei na calúnia e na murmuração?

- Revelei os pecados de outra pessoa?

- Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?

- Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?

- Supus más intenções?

- Jurei falso ou assinei documentos falsos?

- Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?

- Lisonjeei outras pessoas?

- Violei segredos?

- Abri cartas alheias?

- Fingi doenças, pobreza, piedade para enganar os outros?

- Dei ouvido a conversas contra a vida alheia?

2) Contra os Mandamentos da Igreja

- Deixei de ouvir Missa inteira nos domingos e festas de guarda?

- Confessei-me ao menos uma vez ao ano?

- Comunguei ao menos pela Páscoa da Ressurreição?

- Guardei o jejum eucarístico?

- Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).

- Jejuei na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa?

- Fiz abstinência de carne nas sextas-feiras da Quaresma?

- Paguei dízimo conforme o costume?

3) As obras de Misericórdia espirituais e corporais

Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?

As sete obras de Misericórdia espirituais

1. Dar bom conselho aos que pecam.

2. Ensinar os ignorantes.

3. Aconselhar os que duvidam.

4. Consolar os tristes.

5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.

6. Perdoar as injúrias por amor de Deus.

7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.

As sete obras de Misericórdia corporais

1. Dar de comer a quem tem fome.

2. Dar de beber a quem tem sede.

3. Vestir os nus.

4. Visitar e resgatar os cativos.

5. Dar pousada aos peregrinos.

6. Visitar os doentes.

7. Enterrar os mortos.

4) Os Pecados Capitais

- Soberba: desprezar os inferiores, tratá-los com desdém; querer em tudo dominar; revoltar-se contra qualquer autoridade legítima. Virtude oposta: Humildade.

- Avareza: pensar somente em ganhar dinheiro e acumular fortuna, sem nada querer gastar com os pobres, ou para fins de piedade e caridade; negar esmola, podendo dá-la. Virtude oposta: Liberalidade.

- Impureza: procurar prazeres ilícitos que mancham a alma e lhe roubam a inocência. Virtude oposta: Castidade.

- Ira: ficar enraivado facilmente, deixar-se levar pelo ímpeto da cólera; impacientar-se facilmente. Virtude oposta: Paciência.

- Gula: exceder-se na comida e na bebida; embriagar-se. Virtude oposta: Temperança.

- Inveja: não querer que outros estejam bem; entristecer-se com o bem-estar do próximo; empregar meios para impedir, diminuir ou destruir a felicidade do próximo. Virtude oposta: Caridade.

- Preguiça: perder o tempo em ociosidade; não cumprir por indolência as obrigações do trabalho ou da religião. Virtude oposta: Diligência.

5) Blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria

- Blasfemei contra a Imaculada Conceição?

- Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?

- Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?

- Tentei publicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?

- Ultrajei-A diretamente nas Suas santas imagens?

6) Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem

- Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem? - Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:

1. Aconselhando?

2. Mandando?

3. Consentindo?

4. Provocando?

5. Lisonjeando?

6. Ocultando?

7. Compartilhando?

8. Silenciando?

9. Defendendo o mal feito?

7) O exame dos pecados veniais de Santo Antônio Maria Claret

A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmemente evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:

- pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.

- pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.

- pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.

- pecado de manter um afeto desregrado por alguém.

- pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.

- pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distrações e outras irreverências, e sem preparação séria.

- Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.

- pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.

- pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direção da obediência.



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