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Você sabe o que é indulgência?


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Antes de entrar propriamente no assunto, primeiro precisamos entender o que acontece quando caímos no erro. Toda vez que pecamos, sofremos duas consequências: uma é a morte da alma, pecado mortal, com Deus por conta das nossas culpas. Da nossa vontade de pecar. A outra, é mancha na alma que nos distancia de ser o "Homem Novo" - são as "Penas Temporais" do Pecado.


As indulgências são remissões da pena temporal devida aos pecados confessados e perdoados, pela prática de uma boa obra e pela aplicação dos méritos infinitos de Cristo e dos santos.


Todo pecado tem duas penas: A pena eterna ou o inferno e a pena temporal.

Quando nos confessamos de um pecado mortal, temos perdoada a pena eterna, mas não a temporal. Por isso também o sacerdote já dá uma penitência ao fiel, indicando assim, que ele deve pagar algo pelo mal praticado.

Como Deus é infinitamente bom e justo, tudo o que fazemos de bem, Ele leva em conta, e diminui os castigos e penas que nossos pecados cometidos e já perdoados da pena eterna, nos acarretam nesta vida ainda, e, depois, no Purgatório. A Igreja estabelece, oficialmente, pelo poder que ela tem de ligar e de desligar, que certas ações boas nos merecem -- desde que praticadas sob certas condições -- o perdão parcial ou total das penas temporais devidas aos pecados que cometemos, e que já confessamos: são as indulgências.


O perdão total da pena temporal é a chamada indulgência plenária. As demais são indulgências parciais.

Estas últimas são indicadas por um certo número de dias.


Que significa isso?


Significa que, se o fiel praticar uma boa obra, nas condições indicadas, e receber por isso, por exemplo, uma indulgência de trezentos dias, isto quer dizer que sua boa obra equivale a ter feito uma penitência de ter jejuado a pão e água, durante trezentos dias. Pois o que vale numa penitência ou sacrifício não é a quantidade de dias de sacrifício e jejum, mas o amor a Deus com que se faz algo.


Para ficar um pouquinho mais claro, imagine que uma criança que jogando bola na rua sem querer quebra o vidro da casa do vizinho. Ele vendo a besteira que fez vai até o vizinho, se arrepende verdadeiramente e pede desculpas. O vizinho o PERDOA, porém, diz que terá que pagar e irá falar com seu pai para resolver esse prejuízo, claro que a situação aqui requer que o pai pague pelo erro do filho, mas imagine que a criança tenha pago, essa seria a pena temporal a ser paga. Simplificando é isso, Deus lhe perdoa, mas você precisa correr atrás da santidade pelos seus próprios méritos!


A Igreja, através de Deus, tem o poder de aplicar a redenção parcial ou total das penas temporais do pecado. Indulgência Parcial e Indulgência Plenária. Em outras palavras, ela pode atenuar ou eliminar suas penas em vida e seu tempo de purgatório!!! Ah, e tem mais... você pode gentilmente ceder esta graça para um fiel defunto, não pode oferecer para outra pessoa viva, somente aos fies defuntos.


Bem, agora que você já sabe tudo sobre indulgência, percebeu que só dá para se redimir de alguma coisa se antes tiver sido perdoado, não é? Então não tem como receber indulgência sem estar devidamente confessado!


Você deve estar se perguntando, como muitos outros já me perguntaram: onde eu arrumo indulgências? A Igreja lhe concede indulgências nas raríssimas ocasiões em que ela considera que o seu esforço (mérito) para viver a fé lhe REDIME dos pecados já PERDOADOS. Quer um exemplo? Voltarei com este assunto outro dia, principalmente para falar sobre mais uma mentira histórica: a venda das indulgências!



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