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Como ser um bom católico no trabalho?

Atualizado: 11 de nov. de 2022





Uma pergunta bastante importante. Onde vemos hoje muitas pessoas vivendo três vidas diferentes. Tem a vida familiar, que a pessoa é de um jeito quando estar com a família. Tem a vida profissional que é totalmente oposto de como vive a familiar e tem a vida de católico, que essa só é vivida durante a missa. Isso quando vai a missa, porque hoje a moda é dizer que a missa on-line é válida e assim deixa de receber os sacramentos que só é possível presencialmente.



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Vamos então responder a pergunta em questão: como ser um bom católico no trabalho?


O trabalho é uma realidade cotidiana que apresenta uma série de desafios para nós católicos. Como seres humanos, feridos pelo pecado, nos vemos constantemente obrigados a fazer coisas, muitas vezes não da maneira certa propriamente dita, mas da maneira mais fácil, buscando “fazer logo para se ver livre disso” ou inclusive aceitando certas atitudes não católicas para poder conseguir algum resultado melhor.


Tudo isso ainda piora quando se percebe que a maneira não católica é a mais comum, talvez até vista como necessária para crescer dentro do trabalho e conseguir o sucesso (ou simplesmente para não ser demitido). É nesse ambiente que nós católicos precisamos exercer a nossa fé.


E realmente não é uma tarefa fácil.


Frente a tantos desafios, quantos não reduzem o seu catolicismo em ir à missa aos domingos, rezar um Pai-nosso antes de dormir e depois vivem esquecidos de Deus?



É preciso lutar contra essa ruptura, mas como?


As ocasiões que nos são apresentada diariamente são muitas. Podemos sempre escolher entre tentar viver de acordo com a fé ou não. Podemos sempre escolher perdoar antes que ter raiva, podemos escolher servir antes de ser servido, ser ético antes de ser desonesto.


Essas escolhas, às vezes, são simples, mas outras vezes podem custar muito. A pergunta que está de fundo em cada uma dessas ocasiões é a seguinte:


O que eu quero? Estar do lado de Deus ou virar as costas para Ele?


Os mártires são aqueles que, frente a uma situação difícil (de vida ou morte), escolheram permanecer junto a Deus.

A ideia não é pensar que somos pessoas horríveis porque viramos as costas para Deus várias vezes. Somos frágeis, nossa fé é fraca muitas vezes. Pensar que vamos viver sem pecar nesse mundo é uma ilusão muito grande. Mas tomando consciência desses erros, podemos recorrer mais ainda a Deus, que possui uma misericórdia infinitamente maior do que nossos pecados. E aqui está um ponto que me parece chave em tudo isso. Sem a Graça de Deus, não podemos ser coerentes com a nossa fé em lugar nenhum, muito menos no trabalho onde se apresentam tantos desafios.


Como fazer, então, para ser um bom católico no trabalho?


Começar por não descuidar da vida sacramental e da vida de oração. Confessar, rezar, ir à Missa, comungar, fazer caridade, são atitudes fundamentais do católico, que o permitirão, ser fiel no dia a dia.


Devemos estar unidos a Nosso Senhor e assim permanecer nessa união:


“Se guardam os meus mandamentos, permanecerão em meu amor”. (João 15, 10)


A nossa alegria e felicidade depende diretamente de que permaneçamos unidos ao Senhor todos os dias de nossas vidas.



Forja 684

Qualquer atividade - seja ou não humanamente muito importante - tem de converter-se para ti num meio de servir o Senhor e os homens.


Negociar seus valores e se esconder para ser aceito é viver em pecado, isso é longe de ser um verdadeiro católico.


Prefiro ser odiado pelo que sou a ser amado pelo que não sou, e eu sou católico apostólico romano, não me vendo pelo modernismo.


Não deixe de “ser” por medo de receber um feedback negativo. Para ser autêntico, é preciso encarar a vida com sinceridade e sempre buscar a santidade.


Se afaste de “amizades” que te fazem pecar. É melhor você ir para céu sem esse amigo, do que ir para inferno com ele.


E eu encerro esse artigo citando:


MC 9, 38-48

“…E quem provocar a queda um só destes pequenos que creem em mim, melhor seria que lhe amarrassem uma grande pedra de moinho ao pescoço e o lançassem no mar. Se tua mão te leva à queda, corta-a! É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos do que, tendo as duas, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Se teu pé te leva à queda, corta-o! É melhor entrar na vida tendo só um dos pés do que, tendo os dois, ser lançado ao inferno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus tendo um olho só do que, tendo os dois, ir para o inferno, onde o verme deles não morre e o fogo nunca se apaga”.




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