Por que contratar um profissional católico?
- Maycom Gossler

- 29 de dez. de 2021
- 4 min de leitura

É engraçado que hoje em dia por conta de certa ignorância ou uma má catequese, muitos dos católicos não entendem que não somos desse mundo, mas estamos inseridos nele. Estar no mundo não quer dizer viver em comunhão com o mundo depravado que nos encontramos. E sim no sentindo que temos um dever, uma missão neste mundo, que em primeiro plano é de buscar nossa salvação e segundo a salvação do próximo.
Muitos quando se convertem ao catolicismo tem a impressão que se tornou uma figura não humana ou figura que agora é de outro planeta. E não os culpo por isso, pois o mundo está tão desregrado que parece que o fato de estar certo, andar no caminho da verdade, faz com que nós nos sintamos assim.
E trazendo para o mundo corporativo não é diferente, quando o católico entende que o seu trabalho não é apenas um meio para ganhar dinheiro, ali, depois de sua conversão começará a enxergar com outros olhos o seu oficio e assim compreenderá que é algo mais profundo. Do mesmo modo quando se converteu, ele começou a enxergar as coisas mundanas, que antes ele achava que era normal, com olhar católico começa a entender o erro e o mal daquilo. O católico começa a entender que seu serviço tem que ter um proposito, uma finalidade maior. Seu fim ultimo não é o salário e sim O amor a Deus.
A santificação do trabalho é uma semente viva, capaz de dar fruto de santidade numa imensa multidão de almas: “Para a grande maioria dos homens, ser santo significa santificar o seu trabalho, santificar-se no trabalho e santificar os outros com o trabalho”
Santificar o trabalho, tornar santa a atividade que exerce, realizá-la por amor a Deus, com a maior perfeição que cada um possa conseguir, para oferecê-la em união com Cristo.
Quem procurar santificar o trabalho necessariamente se santifica, isto é, permite que o Espírito Santo o santifique, identificando-o cada vez mais com Cristo. No entanto, assim como numa planta não basta regar a raiz, mas também é necessário cuidar do caule para que cresça direito, e às vezes apoiá-lo em algo – uma estaca – para que o vento não o quebre, ou protegê-lo dos animais e das pragas, assim também é preciso colocar muitos meios para se identificar com Cristo no trabalho: oração, sacramentos e meios de formação, com os quais se cultivam as virtudes cristãs. Graças a essas virtudes, a própria raiz também se fortalece, e a santificação do trabalho se torna cada vez mais natural para nós.
Quem não busca santificar OS outros com o seu trabalho, preocupando-se só com santificar o que faz, na realidade não santificaria nada.
Quando uma pessoa considera o trabalho profissional com uma visão exclusivamente humana, é bem possível que pense que a sua profissão é o resultado de diversas circunstâncias – capacidades e preferências, obrigações, casualidades etc. – que o levaram a realizar determinada tarefa e não outra.
Um cristão deve olhar as coisas com mais profundidade e altura, com uma visão sobrenatural que o faça descobrir no trabalho o chamado pessoal de Deus à santidade e ao apostolado.
Transformar a profissão em meio de apostolado é parte essencial do espírito de santificação do trabalho, e sinal de que efetivamente nos santificamos por ele. Santidade e apostolado são inseparáveis.
Qualquer pessoa que esteja ao nosso lado deveria perceber a influência de alguém que eleva o tom do ambiente porque – junto à competência profissional – o nosso espírito de serviço, a nossa lealdade, a amabilidade, a alegria e o empenho por superar os próprios defeitos não passam despercebidos.
Grande dilema para os empresários católicos, devo contratar somente profissionais católicos?
A dúvida entre contratar um novo profissional pode ser solucionada mais fácil do que você imagina.
É normal que surja a dúvida sobre como contratar o profissional certo e essa é uma decisão que vem desde a escolha sobre uma equipe de relações. A grande questão é que nem sempre que você faz uma entrevista, você está testando o futuro funcionário para apenas uma função restrita. Você gestor católico terá que ir mais além disso.
Logo na entrevista de emprego, o principal é você pensar no profissional que irá agregar ao seu negócio, independente do que ele já sabe e tem domínio ou não. É fundamental que alguns pontos sejam apresentados, pois, a partir disso, ficará mais fácil desenvolvê-lo enquanto funcionário, independente do cargo.
A dúvida sobre como montar a melhor equipe de trabalho é recorrente, mas não é algo a se pensar só quando surge a necessidade de um novo cargo. Desde o início do seu negócio, é importante pensar sobre como investir a fundo na proposta, inclusive, no capital humano.
Ao contratar um funcionário católico, você já tem a resposta sobre poder contar com ele para uma proposta mais profunda com os ideais da empresa. Uma vez que ele já está alinhado à proposta do emprego, missão e visão da empresa o ambiente de trabalho se torna mais agradável e produtivo.
Trabalhar em uma empresa onde não se tem conversas fúteis, procurando sempre DESENVOLVER as virtudes do próximo e as suas, e assim proporcionando um crescimento tanto corporativo e particular. Onde é possível propor na hora do almoço rezar o terço deixando assim o ambiente corporativo mais santificante.
Para quem vive pela fé, a moral cristã não é uma cadeia, antes, é um caminho de vida plena e de felicidade. Deus não nos teria deixado um Código de Moral se isto não fosse imprescindível para sermos felizes. As leis morais podem ser comparadas as setas de trânsito que guiam os motoristas, especialmente em estradas perigosas, de muitas curvas, neblinas e lombadas. Se o motorista as desrespeitar, poderá pagar com a própria vida e com as dos outros.
Investir e apostar na sua equipe é a postura que trará sucesso para o seu negócio. E sobretudo buscar a salvação das almas confiadas a você através da contratação.





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