A Igreja clama por santos.

Cada vez mais nos assustamos ao ver o abismo que o ser humano tem caído, a sociedade está desorientada, sem rumo. As famílias estão cada vez mais destruídas, não nos reconhecemos em nossa própria família, são todos estranhos e pouco se comunicam. Pais e mães terceirizam a educação de seus filhos para as escolas, que por sua vez, lhes ensinam a ser contra a família e, por incrível que pareça, as escolas que se dizem “católicas” são as piores, pois os pais deixam aí os seus filhos e fecham os olhos, confiam que serão educados conforme a moral católica e não questionam o que é ensinado, ou apenas se preocupam com formação intelectual, desconsideram totalmente a formação moral e religiosa. Essa geração diz tanto sobre empreender, mas o que vemos são os marmanjos sendo sustentados pelos pais, com tudo do bom e do melhor. Levantam a bandeira do comunismo com seus iphones nas mãos, comendo mc donalds e tomando coca-cola. Essa geração tem a audácia de dizer que farão a diferença, mas são os mesmos que falsificam o cartão de estudantes para ter desconto, mesmo tendo condições de pagar o valor integral de uma entrada no cinema, por exemplo. Na verdade, eles não produzem nada, apenas usufruem das “mesadinhas” que seus pais lhes dão. Qual a solução para tudo isso? Aposto que muitos dirão “Guerra Cultural”, pois acho que é hora de propor uma nova guerra: a “Guerra Espiritual”. Precisamos de mais santos na vida real e menos Templários de Instagram.

As coisas vão realmente mudar quando o coração do homem (sua razão e afeição) forem restaurados. E só existe realmente uma coisa que muda o coração do homem: Cristo.

Mas qual a melhor maneira de fazer isso?

Vivendo a SANTIDADE.

A santidade não é somente um prêmio pós morte para os católicos que foram bonzinhos em vida. A Santidade é um serviço de extrema urgência para a Igreja católica! E só através dela será realmente possível mudar qualquer coisa na nossa sociedade.

Quanto tempo perdemos hoje em discussões banais nas redes sociais? Como foi realmente efetivo espezinhar aquele seu amigo no comentário dele sobre qualquer assunto envolvendo política? Quantas almas foram salvas postando “sou de direita mesmo e quem não concordar pode me excluir”?

O ponto não é excluir alguém ou não. Nem tampouco, responder ou não uma postagem. O ponto é: o quanto estamos nos dedicando realmente à salvação da nossa alma e das pessoas que estão diante de nós na vida real? O quanto estamos dedicando nosso tempo às coisas santas?

Quantos sacrifícios eu ofereci como penitência ao Senhor para que convertesse a mim, a minha família, aos meus amigos e àqueles que escrevem besteiras nas redes sociais? Quantas orações ofereci por eles?

Gastei tempo para escutar os argumentos alheios e estudá-los para pacientemente refutá-los com toda a misericórdia possível. Se estas pessoas estão realmente tão perdidas, por que não oferecer tempo, sacrifício e orações por elas?

Pense seriamente, responda às perguntas acima com toda a honestidade possível. A Igreja de Cristo clama por santos.